Atualização altera regras de escrituração, desativa validações, inclui novo campo e antecipa orientações sobre os tributos da Reforma do Consumo
Área do Cliente
Notícia
Administradores, sempre definam as regras do jogo
Imagine-se técnico da seleção da economia brasileira.
Imagine-se técnico da seleção da economia brasileira.
O Brasil está perdendo o jogo da globalização por 4 a zero. Você se reúne com seus assistentes economistas para analisar as opções:
A primeira opção é mandar todo o time para o ataque.
Isto significa incentivar a indústria brasileira a adotar programas de qualidade e produtividade, apoiar as exportações, investir em tecnologia e aumentar a competitividade.
É o que nossos governos têm feito desde 1950, sem muito sucesso, vamos ser totalmente honestos.
Outra opção seria criar uma enorme confusão no meio de campo, provocar a expulsão de adversários como a Alca e o FMI e anular a partida, já que as regras foram inventadas por eles.Esta tem sido a tática da Cepal, do pessoal da Moratória, MST, Unicamp etc.
Estas são basicamente as duas únicas opções discutidas há 60 anos pela maioria dos especialistas e partidos políticos.
Existe ainda uma terceira opção, pouco analisada, que parte da percepção que temos perdido a maioria dos jogos econômicos porque ficamos o tempo todo tentando entender ou então mudar as regras dos outros.
Só que quando finalmente aprendemos os truques e os macetes, as regras já mudaram. Esta é a tragédia do nossos Professores Marxistas, que ainda acham que indústria é a produção de Rolls Royce para ricos, com margens de lucro de 90%.
A verdade é que nunca vamos ganhar jogos com regras escritas por outros, nem copiando o neoliberalismo, como fez FHC, nem copiando os escritos de Karl Marx, como quer a FFLHC.
Jogos econômicos são ganhos muito antes do time entrar em campo, nos meses de treinamento intensivo, na organização e administração do time.
E a tragédia é que o Brasil sempre entra em campo anos depois do jogo ter começado.
Precisamos nos preparar para o próximo jogo internacional.
Precisamos nos preparar para os jogos e as regras que estarão por vir, e até criar nossos jogos com nossas regras.
Algo que nunca fizemos. Lemos textos internacionais, usamos inflation targeting, esquecendo que nós fomos os que mais deveríamos entender de inflação, e não um acadêmico sueco.
Tudo isto pode parecer muito óbvio, mas nunca foi feito.
Estamos sempre atolados e discutindo os problemas econômicos do passado sem tempo para discutir as tendências do futuro.
Perdemos anos corrigindo o passado, como a Constituição de 88, e não discutindo as possibilidades do futuro.
Pior, nossos políticos e nossa imprensa só ouvem aqueles que explicam o presente e não aqueles que deslumbram o futuro. Por definição, o futuro não é notícia porque ainda não aconteceu.
"Qual será o próximo jogo econômico internacional?", é portanto a pergunta cuja resposta vale ouro.
Infelizmente, não tenho espaço (aqui na Veja) para me estender convincentemente neste assunto. Por isto, vou dar um exemplo dos jogos possíveis, um exemplo didático, não uma proposta concreta.
Um dos jogos que deslumbro é o turismo da terceira idade de média renda.
O mundo está envelhecendo e com os progressos da ciência, a população de primeiro mundo estará vivendo cada vez mais.
Cidades como Miami, Costa Brava e Lisboa ficarão pequenas para acolher os milhões de velhinhos e velhinhas aposentados dos Estados Unidos e da Europa, que fogem dos rigores do seu inverno.
Se estivermos preparados, eles poderiam escolher cidades mais quentes e mais baratas, como Salvador, Fortaleza, Natal e Maceió, cidades com a tradicional hospitalidade brasileira.
Um milhão de velhinhos com aposentadoria anual média de US$ 20.000 para gastar, nos traria 20 bilhões de "exportações" por ano.
Dois milhões de velhinhos resolveriam para sempre nossos problemas cambiais e o Nordeste seria mais rico do que São Paulo.
Mas para que o Brasil participe deste jogo, precisaríamos nos preparar desde já.
Em vez de construir hotéis de luxo, teríamos que construir milhares de flat-services.
Em vez dos cassinos que muitos querem criar, teríamos de construir dezenas de campos de golfe, se o MST permitir.
Em vez de boates precisaríamos de bingos, quadras de bocha e piscinas térmicas além de resolver nossos problemas de segurança.
Mais importante, seria a construção de centros ortopédicos e geriátricos de qualidade internacional, o que nos traria ainda mais divisas.
E aqui, caro leitor, vem o ponto crucial.
Estes investimentos levam tempo para serem feitos.
E uma vez feitos, um hospital cardiológico ou ortopédico leva no mínimo dez anos para ganhar reputação internacional.
Ou seja, já estamos atrasados e podemos perder também este barco, porque nunca pensamos nos próximos jogos do futuro, somente nos erros do passado.
Notícias Técnicas
Em recurso na Corte, empresa argumentava que houve erro na decisão que validou a incidência do tributo
A nova lei sancionada pelo governo dispensa revisões médicas periódicas para os segurados do INSS com deficiências permanentes, irreversíveis ou irrecuperáveis
RFB lista com vantagens da escolha do regime tributário integrada ao CNPJ
Abono salarial PIS/Pasep para nascidos em setembro e outubro será liberado na próxima semana de julho
Notícias Empresariais
Negócios que escutam vencem não porque falam mais, mas porque entendem melhor o que realmente importa
A inteligência emocional pode não aparecer no currículo, mas é ela quem sustenta todas as conquistas que vêm depois
A ascensão das apostas esportivas no Brasil trouxe um desafio silencioso, mas crescente, para os departamentos de Recursos Humanos: a ludopatia
Empresas e órgãos públicos buscam soluções que gerem valor real e sustentável
Nova iniciativa quer tirar a burocracia do caminho e criar uma rede de apoio confiável para quem empreende no Brasil
Notícias Estaduais
No dia 14 de outubro de 2021, a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP)..
A Receita Estadual do Paraná comunica que o Supremo Tribunal Federal declarou que é constitucional a imposição tributária aos contribuintes optantes pelo Simples Nacional da diferença de alíquotas do ICMS pelo Estado de destino por ocasião da entrada de mercadoria em seu território.
Será possível parcelar em até 60 meses débitos de ICMS, com desconto de até 40% em juros e multas
Acesso ao microcrédito, orientação para microempresa e Micro Empreendedor Individual (MEI), cursos, orientação para o protocolo digital de processos de registro de empresas, e manutenção preventiva de equipamentos, fiscalização e legislação. Esses são alguns serviços que constam no convênio firmado entre o Governo do Estado e o Sebrae, nesta sexta-feira (28).
A Receita Federal notificará 1.070 contribuintes no Acre, Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia e Pará para explicar declarações de despesas de alto valor no Imposto de Renda. No Amazonas são 281 contribuintes. A Receita não informou os valores.
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional