Versão 11.3.3 do Programa da ECF é válida para o ano-calendário 2024 e situações especiais de 2025, e para os anos anteriores
Área do Cliente
Notícia
Novo ano com poucas mudanças à vista na economia
Não anda, mas também não desanda. A expressão representa bem a perspectiva da maior parte dos analistas para a economia brasileira em 2014.
Não anda, mas também não desanda. A expressão representa bem a perspectiva da maior parte dos analistas para a economia brasileira em 2014. Este ano deve ser quase uma cópia de 2013, com crescimento baixo, inflação ainda alta e deterioração das contas externas. É um cenário decepcionante em relação às expectativas que se tinha nos últimos anos em relação ao ano em que o Brasil sedia a Copa do Mundo – esperava-se uma economia pujante, cheia de oportunidades para vários tipos de empreendimento. Não vai ser assim.
Nem mesmo o ano eleitoral deve impulsionar os investimentos do governo e a reativação da atividade. Os resultados das políticas macroeconômicas adotadas de dois anos para cá (em especial, a redução mais agressiva da taxa básica de juros sem que as condições permitissem, a persistente política de desonerações tributárias para incentivar o consumo e a desastrada “contabilidade criativa” nas contas públicas) deixaram o governo “amarrado”. A equipe econômica teme, afirmam os economistas, que o Brasil tenha a nota de crédito rebaixada pelas agências de classificação de risco, o que causaria prejuízos. Assim, o Ministério da Fazenda teria pouco espaço para manobras.
“O ano de 2014 será de continuidade, talvez com um pouco mais de volatilidade dos mercados. Tenho a impressão de que o governo vai se dedicar à administração mais rígida das contas públicas e ao combate à inflação como forma de assegurar a estabilidade macroeconômica”, afirma o economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) Emilio Alfieri. “Nas condições atuais, o crescimento do Produto Interno Bruto dificilmente passa de 2%, 2,5% ao ano e, se passar disso, gerará desequilíbrios macroeconômicos”, destaca o sócio da Tendências Consultoria Maílson da Nóbrega.
Maílson tem uma avaliação que vai além do economês. Segundo ele, apesar de a situação não ser das melhores, o Brasil não desanda (desandar, para ele, equivaleria a uma transformação em países como a Argentina e a Venezuela, que têm políticas econômicas bastante heterodoxas) por um motivo muito simples: a consistência de instituições como o Judiciário e a imprensa. “Podemos, felizmente, dizer que o País tem hoje instituições democráticas sólidas, o que inibe a perpetuação de políticas econômicas populistas. Além disso, a sociedade brasileira já se mostrou intolerante à inflação, o que é uma ótima notícia. Inflação agora destrói popularidade. Diferentemente do que acontecia no passado, os governantes agora pensam muitas vezes antes de tomar medidas que possam ameaçar a estabilidade dos preços. Hoje o Executivo tem limites, precisa lidar com um conjunto de instituições que impedem ações prejudiciais à economia do País”, pondera “Não existe razão para ser pessimista considerando a mudança da mentalidade da sociedade brasileira nos últimos 30 anos”, diz o ex-ministro da Fazenda.
Esse novo desenho social, no entanto, não acaba com os problemas econômicos brasileiros, evidentemente. Um dos mais graves, em curto e médio prazos, é a piora contínua das contas externas, destacada por Alfieri. “As contas externas precisam parar de piorar. O ideal é que o déficit externo fique em torno de 2% do PIB, mas já estamos em 3,6%. É bom lembrar que, na crise cambial de 1997/1998, esse percentual era de 4%. É claro que hoje o governo pode contar com reservas cambiais muito maiores, mas não pode descuidar da área externa”, diz Alfieri. Analistas viram na decisão do governo de elevar de 0,38% para 6,38% o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para as transações com cartões pré-pagos e de débito no exterior, anunciada na última semana de 2013, um sinal de preocupação com as contas externas (embora seu efeito sobre o balanço de pagamentos seja marginal). Um problema bem maior está na balança comercial, que teve no ano passado o menor superávit em 13 anos, com as importações batendo recorde.
Alfieri observa que a situação do Ministério da Fazenda neste ano é desconfortável. “Eles terão que fazer ajustes na economia em um ano eleitoral, o que eleva os riscos desse trabalho. Por outro lado, não podem deixar todos os ajustes para 2015, sob pena de repetir o que ocorreu no período 1997/1998: o governo Fernando Henrique preferiu deixar acertos necessários para depois e acabou encarando uma crise gigante em 1999”, afirma, referindo-se à crise que culminou com o fim, em janeiro de 1999, do regime de câmbio fixo adotado desde o início do Plano Real.
Para Mailson, as mudanças hoje necessárias passam por melhora das condições para o crescimento da indústria. “O problema do Brasil é de oferta e não de demanda, como acredita o governo. Não adianta insistir em políticas de incentivo ao consumo. A questão é muito mais complexa. A indústria tem problemas porque, nos últimos anos, sofreu com aumento de salários acima da produtividade – sob pressão da maior procura do setor de serviços por trabalhadores –, logística deficiente e excesso de tributos e burocracia.”
O governo tenta reconquistar a confiança do mercado e do setor produtivo, mas vai ter muito trabalho pela frente. Se as mudanças necessárias para garantir a retomada do crescimento com inflação controlada não forem feitas em 2014, de 2015 não devem passar.
Fonte: http://www.dcomercio.com.br/2014/01/05/novo-ano-com-poucas-mudancas-a-vista-na-economia
Notícias Técnicas
Novos CSTs, registros EFD e exemplos práticos para operações com GLP/GLGN
Receita Federal detalha eventos e obrigações acessórias para o IBS e CBS
Nova regra da reforma tributária obriga emissão de NF com finalidade 6 em faturamento antecipado, com recolhimento imediato de IBS e CBS
A Receita Federal disponibilizou, neste mês, a Calculadora de Tributos, uma ferramenta digital que permite simular os impactos da Reforma Tributária sobre o consumo
Notícias Empresariais
A verdadeira produtividade vem de equipes que se sentem seguras para pensar, experimentar, falhar e tentar de novo
Mais do que um ambiente descontraído, a felicidade corporativa se consolida como um pilar estratégico para engajamento, produtividade e retenção de talentos
RHs devem se preparar para novo ciclo de contratações e valorização do capital humano, com foco em inclusão, formalização e desenvolvimento de talentos
Empresas que querem se manter relevantes, precisam ter visão de futuro a longo prazo e estarem abertas à inovação. Nesse contexto, receber bem a Geração Z no mercado de trabalho é mais que preencher uma vaga
Prazo final se aproxima e especialista alerta: entregar a RAIS corretamente é essencial para evitar multas, garantir benefícios trabalhistas e manter a conformidade com o eSocial
Notícias Estaduais
No dia 14 de outubro de 2021, a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP)..
A Receita Estadual do Paraná comunica que o Supremo Tribunal Federal declarou que é constitucional a imposição tributária aos contribuintes optantes pelo Simples Nacional da diferença de alíquotas do ICMS pelo Estado de destino por ocasião da entrada de mercadoria em seu território.
Será possível parcelar em até 60 meses débitos de ICMS, com desconto de até 40% em juros e multas
Acesso ao microcrédito, orientação para microempresa e Micro Empreendedor Individual (MEI), cursos, orientação para o protocolo digital de processos de registro de empresas, e manutenção preventiva de equipamentos, fiscalização e legislação. Esses são alguns serviços que constam no convênio firmado entre o Governo do Estado e o Sebrae, nesta sexta-feira (28).
A Receita Federal notificará 1.070 contribuintes no Acre, Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia e Pará para explicar declarações de despesas de alto valor no Imposto de Renda. No Amazonas são 281 contribuintes. A Receita não informou os valores.
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional